GT Proteína Animal avalia gargalos da cadeia produtiva
Elevação do custos dos insumos, cuja alta já ultrapassa 30%, afeta diretamente os suinocultores
publicidade
Os avicultores, por sua vez, reivindicaram ao GT Proteína Animal uma ação efetiva no que definiram como "problema histórico do milho". Eles reivindicaram um projeto efetivo e não apenas uma estratégia. Já os ovinocultores relatam que a cadeia "está desorganizada", com 95% trabalhando na informalidade no país e 85% no Rio Grande do Sul. Também exigem o fortalecimento da Emater, a revisão tributária, políticas públicas de incentivo à cadeia produtiva e o fortalecimento do setor coopetativista. Os produtores de lácteos pedem agilizadade na ertificação das propriedades como zonas livres de Brucelose e Tuberculose. Isso também está sendo pedido por várias empresas coletoras e industrializadoras de leite.
Há um entendimento que a certificação vai permitir a oferta de produtos lácteos com alta qualidade, aptos a atender à demanda de importadores mais exigentes. Além disso, vai contribuir para a segurança alimentar, desde o campo até a mesa". O coordenador do GT Proteína Animal, Paulo Roberto da Silva, lamentou que os representantes dos supermercados não participem das reuniões, embora sejam convidados. Já o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, disse que a diretoria da entidade e associados estão estruturando uma pauta de reivindicações para apresentar aos presidenciáveis em encontro agendado para o dia 19 de setembro.