Incra expõe Veículos Aéreos Não Tripulados utilizados em mapeamentos de grandes áreas

Incra expõe Veículos Aéreos Não Tripulados utilizados em mapeamentos de grandes áreas

Além de maior precisão e alta definição, geração do mapa tem prazo reduzido de confecção

Carmelito Bifano

Veículos não tripulados foram adquiridos no final de 2016 e custaram R$ 1,2 milhão

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) expõe no estande que montou no pavilhão internacional da 42ª Expointer dois, dos seus três, Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) para o mapeamento em alta definição de grandes áreas e com custos inferiores ao mesmo trabalho realizado por aeronaves.

Seis técnicos foram capacitados para operar os equipamentos e realizam os trabalhos de acordo com a demanda feita para a diretoria do instituto em Brasília. Além de maior precisão e alta definição, a geração do mapa da área, feito nos escritórios do Incra por nove servidores, tem um prazo reduzido de confecção.

“Além do georeferenciamento, eles podem fazer a medição do uso e ocupação de solo e, se preciso, podem fazer um modelo 3D para projetos, como o de estradas, ou outra demanda que exija equipamento de alta definição. Então, de fato, o equipamento se paga muito rápido”, revelou o operador de VANT, Rogério de Azevedo.

Os três veículos não tripulados foram adquiridos no final de 2016 e custaram R$ 1,2 milhão, com seguro temporário dos equipamentos, assistência técnica e com uma ajuda para a regularização junto a órgãos de credenciamentos. Os modelos que estão sendo exibidos são o Nauru 500C, que tem autonomia de quatro horas de voo e possibilidade de mapear 15 mil hectares por decolagem. Além de uma unidade Echar 20D, com autonomia de duas horas, mapeando em torno de 1500 mil hectares.

Com um funcionário munido com um GPS, o trabalho demoraria cerca de três dias. “Há dois meses, estivemos em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, para fazer um levantamento de 16 mil hectares para fins de regularização fundiária, em uma área de pantanal, então, de difícil acesso e fizemos o mapeamento em três dias (com 22 voos)”, revelou o engenheiro cartógrafo e piloto, Sidnei de Oliveira.

Apesar do início do projeto ter ocorrido em 2016 e ter encontrado dificuldades para regularizar os pilotos, já que eles precisaram passar por um curso de piloto privado, a intenção é ampliar a quantidade de trabalhos feitos para o instituto e, posteriormente, de acordo com a demanda, aumentar o número equipamentos e de servidores capacitados.


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