Rio Grande do Sul completa um ano como livre de aftosa sem vacina

Rio Grande do Sul completa um ano como livre de aftosa sem vacina

Conquista foi obtida após 21 anos sem a ocorrência da doença e resulta de 19 anos de evolução do sistema de defesa sanitária

Correio do Povo

Vigilância do pecuarista é essencial à manutenção do status

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O Rio Grande do Sul completa hoje um ano como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) veio em 27 de maio de 2021, após duas décadas sem registro da doença no Estado. Na ocasião, a instituição também elevou o patamar sanitário dos rebanhos do Paraná, do Acre, de Rondônia e de algumas cidades do Amazonas e do Mato Grosso. O avanço atende ao Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), do Ministério da Agricultura (Mapa), que visa tornar o país livre da doença sem imunização até 2026.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a conquista é de uma “importância ímpar” ao rebanho gaúcho e significa um passo importante no acesso a mercados importadores mais exigentes. “Mas nós ainda não usufruímos nenhum benefício disso, a não ser o custo da vacina, que deixou de ser usada”, ressalta. Contudo, lembra que, para isso, o produtor precisa estar em constante vigilância no campo. 

O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura (SEAPDR), Fernando Groff, lembra que o RS está livre da aftosa desde 2002. “Trabalhamos com a conscientização do produtor para notificação de suspeitas da doença e da adoção de conceitos de biosseguridade”, pontua. 


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