Protesto de servidores de Esteio denuncia ações do governo municipal
Funcionários exigem solução para problemas ligados à saúde, educação e assistência social
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Cerca de 70 servidores municipais realizaram, na manhã deste domingo, uma caminhada no Centro de Esteio. O ato chamou a atenção da comunidade para uma série de problemáticas e descasos ligados especialmente aos setores da educação, saúde e assistência social. Batizada de Marcha da Indignação, a atividade de protesto — coordenada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio (Sisme) — aconteceu concomitantemente ao Desfile Cívico, transferido pela Prefeitura de Esteio para este final de semana. A mobilização dos servidores teve concentração às 9h, na rua Garibaldi, com espaço para falas e relatos de novas denúncias.
A presidente do Sisme, Graziela Oliveira Neto da Rosa, disse que a ação foi feita propositalmente neste domingo como uma forma de contraponto. “A atual gestão está vendendo a imagem que a cidade é uma maravilha, mas na prática não é assim. Nosso hospital sofre com a falta de medicamentos e os funcionários foram surpreendidos com um reajuste de mais de 600% na refeição. Além disso, está havendo um desmonte nas escolas. A disciplina de filosofia foi cortada do currículo escolar e turmas estão sendo extintas das escolas sem qualquer tipo de consulta ou diálogo com os professores e nem mesmo com as equipes diretivas, premissa básica da educação”, retratou Graziela. A falta de materiais didáticos e de recursos humanos, além da formação pedagógica de qualidade, segundo Graziela, também estão entre os problemas junto à educação. “Houve redução no fornecimento da merenda escolar”, disse.
O Sindicato também pontua descasos nas áreas da assistência social, como o fechamento do Centro Pop, local que fazia acolhimento dos moradores em situação de rua, e nas obras, cujos serviços estão sendo terceirizados. A Prefeitura de Esteio foi procurada mais de uma vez, mas não se manifestou.
