Aldemir Bendine é condenado a 11 anos de prisão no âmbito da Lava Jato

Aldemir Bendine é condenado a 11 anos de prisão no âmbito da Lava Jato

Ex-presidente da Petrobras e do BB, preso desde julho de 2017, é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro

AE

Ex-presidente da Petrobras e do BB, preso desde julho de 2017, é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro

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O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine a 11 anos de prisão na Operação Lava Jato, por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber R$ 3 milhões da Odebrecht em supostas propinas. Bendine está preso desde 27 de julho passado, alvo da Operação Cobra, 42ª fase da operação. 

Em sentença, o juiz federal Sérgio Moro ressaltou que Bendine ‘assumiu o cargo de Presidente da Petrobras em meio a um escândalo de corrupção e com a expectativa de que solucionasse os problemas existentes’.

“O último comportamento que dele se esperava era de corromper-se, colocando em risco mais uma vez a reputação da empresa. Entendo que a prática do crime no contexto em que se insere foi muito grave e denota elevada culpabilidade ou personalidade desviada”, anotou.

O executivo esteve à frente do Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Assumiu o comando da estatal petrolífera com a missão de acabar com a corrupção nas diretorias.

Bendine foi acusado de exigir R$ 17 milhões em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, ele acabou recebendo R$ 3 milhões em três parcelas de R$ 1 milhão, entre junho e julho de 2015, enquanto ocupava a Presidência da Petrobrás. Em troca, teria agido em defesa dos interesses da empreiteira.

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