Os impasses da estratégia de adiar a segunda da dose de vacinas contra Covid-19

Os impasses da estratégia de adiar a segunda da dose de vacinas contra Covid-19

Novo surto de infecções aumenta a pressão para dar a mais pessoas a primeira das duas injeções e fornecer proteção inicial o mais rápido possível

Correio do Povo

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Grupos da indústria que representam empresas farmacêuticas nos Estados Unidos e na Europa juntaram-se aos principais reguladores de medicamentos em ambos os mercados para questionar quaisquer movimentos para alterar o momento ou a dosagem de vacinas contra a Covid-19. Na Grã-Bretanha, um novo surto de infecções aumentou a pressão para experimentar regimes de dosagem que imunizem mais pessoas com a primeira das duas injeções e forneçam proteção inicial o mais rápido possível. As autoridades adiaram a segunda aplicação do imunizante da Pfizer/BioNTec para 12 semanas após a primeira, mais do que o tempo determinado como ideal pelas empresas e testado clinicamente.

No Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse na segunda-feira que, para ampliar a cobertura da vacinação, considera a possibilidade de aplicar uma dose da vacina de Oxford/Astrazeneca no maior número de pessoas antes de começar a aplicação da segunda dose. Com isso, conforme o titular da pasta, seria possível reduzir o número de infectados.

Para discutir essas possibilidades, o Direto ao ponto recebe a Dr. Ethel Maciel, epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo.

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