Os surtos de infecções em frigoríficos

Os surtos de infecções em frigoríficos

Correio do Povo

Prefeitura de São Leopoldo confirmou casos entre moradores que trabalham em frigoríficos da cidade e de Garibaldi.

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Era para ser um grande ano para a indústria de carne mundial, embalada pelo aumento da produção nos Estados Unidos. No final de fevereiro, um analista do Departamento de Agricultura norte-americano previu um recorde de produção de carne vermelha e aves, já que o crescimento econômico e o baixo desemprego impulsionaram a demanda por proteína animal. Então veio a Covid-19. No final de abril, a pandemia mudou o cenário econômico e agrícola de forma tão drástica que a Tyson Foods, um dos maiores produtores globais, alertou em um anúncio de página inteira do New York Times que a "cadeia de suprimentos de alimentos está quebrando".

Assim como o novo coronavírus, esse impacto ultrapassou fronteiras, afetando o consumo também no Brasil. As vendas no atacado e no varejo da carne de boi registraram queda, principalmente nos chamados "cortes nobres". No total, já são 11 plantas frigoríficas paralisadas em todo o país. Nesse cenário, outro ponto tem chamado atenção: surtos de infecções em frigoríficos, que colocam em risco a saúde de funcionários, elevando os casos confirmados da doença e aumentando por consequência o potencial número de diagnósticos.

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