Rússia vive expectativa de ver uma Copa mais equilibrada
Pela primeira vez, competição não tem nenhum franco favorito
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O primeiro Mundial em solo russo promete ser também um dos mais equilibrados. Alemanha, Espanha, França, Argentina e, é claro, Brasil. Todos entram na competição com condições de sonhar com um lugar no estádio Luzhniki, na capital russa, no dia 15 de julho, onde será disputada a grande final. Além destes, Uruguai, Portugal, Colômbia, Bélgica e Inglaterra são outras seleções que podem surpreender no meio do caminho. Estreantes, desta vez serão apenas dois: o Panamá (que deixou para trás os Estados Unidos) e a Islândia e seus jogadores com comemorações imitando guerreiros vikings. Por outro lado, países com bem mais tradição no Mundial desta vez ficaram de fora. O caso mais notório é o da Itália, que desde 1962, no Chile, tinha sempre o seu passaporte carimbado para a Copa.
Para a Seleção Brasileira, a busca pelo hexa passa necessariamente pela recuperação de um trauma sem precedentes: os impensáveis 7 a 1 sofridos para a Alemanha em 2014, jogando em casa. A boa notícia para o torcedor brasileiro é que a equipe treinada por Tite parece ter deixado o trauma para trás, tanto é que entra na competição como uma das mais cotadas ao título, de acordo com vários especialistas.
Os anfitriões, por outro lado, têm um problema e tanto: a seleção russa carece tanto de tradição como de qualidade e mesmo em um grupo com adversários como Arábia Saudita e Egito, corre o sério risco de ser eliminada logo na primeira fase. Jogadores como o zagueiro Ignasehvich, os meias Golovin e Samedov e o atacante Smolov precisarão muito fazer a diferença para não frustrar o torcedor local. A história da Copa do Mundo, no entanto, é pródiga em episódios de superação, mesmo quando os donos de casa são azarões, vide a Coreia do Sul em 2002, que caiu na semifinal. Uma nova história começa a ser escrita hoje. O final, saberemos apenas em 15 de julho.