Apesar do tempo bom, cor do mar não agrada veranistas em Imbé

Apesar do tempo bom, cor do mar não agrada veranistas em Imbé

Caminhadas ou banho de sol foram alternativas para os turistas nesta segunda-feira

Chico Izidro

Cor da água não agradou os turistas que se aventuraram a ir para a beira da praia

publicidade

O sol voltou a brilhar na segunda-feira no Litoral Norte, depois de um domingo nublado. No entanto, apesar do bom tempo, a água numa tonalidade amarronzada não agradou os turistas que se aventuraram a ir para a beira da praia. Em Imbé, os veranistas preferiram ficar sentados sob seus guarda-sóis tomando chimarrão, ou caminhando pela orla, ou então tomando um banho de sol, evitando o mar. A água também estava gelada, e havia um pouco de vento. A temperatura chegou aos 23°C.

“Puxa, aproveitei o final de semana em Atlântida, e a água estava transparente, até mesmo dando para enxergar os peixes”, lembrou a instrutora de Educação Física Clarissa Dalla Lana, moradora de Júlio de Castilhos. “Hoje (segunda) vim para a casa de uma amiga aqui em Imbé, e o mar está assim. Então não vou arriscar entrar no mar. Ficarei apenas no banho sol”, garantiu ela, que lamentou ainda o final das férias. “Amanhã já tenho de voltar para a minha cidade”.

O casal João Luiz Rodrigues e Miriam Rodrigues, de Alegrete, também preferiu evitar as águas. Há 20 dias em Imbé, a ideia na segunda-feira foi o de sair para caminhar e olhar o movimento. “Mas não dá para reclamar”, afirmou Miriam. “Estamos gostando bastante do veraneio neste ano. O movimento está bom, a praia está bem cuidada, como há muito tempo não se via”, elogiou. O casal possui residência em Imbé, onde tiram férias há mais de uma década.

Qualidade de vida, aliás, foi o que encontrou Sandra Maria de Aguiar, que após se aposentar, elegeu Imbé como local para morar. Ela e o marido João Batista adquiriram uma casa, onde todos os anos recebem o filho Marcelo, a nora e os netos. “É outra coisa morar aqui, sem aquela loucura da cidade. O João levou um tempo para se adaptar, estranhando um pouco. Hoje em dia já está gostando mais. Eu, ao contrário, sempre sonhei em morar na praia”, garantiu, encerrando a conversa para brincar com os netos Renan, de oito anos, e Matheus, de dois. “Eles nem querem mais ir embora daqui”, completou.

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895