Museu da Via Férrea é opção para conhecer a história do litoral gaúcho

Museu da Via Férrea é opção para conhecer a história do litoral gaúcho

Junto ao museu, além do acervo em exposição, há uma pequena vila com réplicas dos prédios que contam a história de Osório

Henrique Massaro

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Moradores e veranistas que quiserem conhecer e, quase que literalmente, ver de perto parte da história do Litoral Norte têm uma opção localizada no centro de Osório. Isso porque junto ao Museu da Via Férrea, além do acervo em exposição, há uma pequena vila com réplicas dos principais prédios que contam a história do município. Algumas delas estão em processo de restauração, mas o museu e o local podem ser visitados gratuitamente, das 8h ao meio-dia e das 13h30min às 17h30min. 

Os pequenos prédios replicam pontos importantes de antes do início da cidade, quando Osório ainda era a Vila de Conceição do Arroio. Um deles é a casa de Dona Carola e de filinho Rael, uma das primeiras a serem construídas. De acordo com informações da prefeitura, esta construção remonta a residência de Plinio Fernandes e Carolina Jacobs da Silva – Rael e Carola, respectivamente –, representativa da cultura açoriana. A casa original foi destruída em 2012, quando a réplica estava sendo feita. 

Outro prédio que está entre as réplicas junto ao museu é o Teatro Paulino Chaves, fundado na Vila de Conceição do Arroio em 1875, durante o surgimento de grupos de teatro e de casas teatrais do final do século 19 no Rio Grande do Sul. Paulino Rodrigues Chaves fundou, no mesmo ano, a companhia teatral Harmonia Arroiense, mandando construir, em seguida, o Theatro Harmonia.

Somente em 1901 os sócios do estabelecimento decidiram trocar o nome para o de seu fundador. Segundo a prefeitura, os espetáculos no Paulino Chaves costumavam atrair moradores de todo o litoral, que vinham de carroça, carreta e a cavalo. A réplica que está no museu é utilizada para ensaio de grupos de teatro. 

O museu fica localizado na avenida Getúlio Vargas, 630, e é fácil de ser encontrado pela maria fumaça original instalada em frente. Junto a ela, há a réplica da estação férrea, que marca tanto a história da linha férrea quanto da zona portuária, já que ela fazia ligação com o Porto de Palmares, onde havia conexão e troca de cargas entre os dois meios de transporte.


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