Poucos veranistas ainda seguem rigorosamente medidas de prevenção contra Covid-19 no Litoral gaúcho

Poucos veranistas ainda seguem rigorosamente medidas de prevenção contra Covid-19 no Litoral gaúcho

Em Capão da Canoa, algumas pessoas não têm respeitado uso de máscara e distanciamento social

Chico Izidro

Poucos veranistas seguem usando rigorosamente a máscara nas praias

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Uma rápida caminhada pelo calçadão ou pela faixa de areia do balneário de Capão da Canoa, e a impressão é de que a pandemia está longe. Pouquíssimos veranistas seguem orientações básicas, como por exemplo, o uso de máscaras, ou o distanciamento social. Porém, em alguns casos, os banhistas preferem não correr riscos e seguem as normas rigorosamente. 

Lia Fernandes está veraneando na praia há alguns dias, e mesmo em sua caminhada diária, não deixa de usar o apetrecho. "Não é neurose, mas tenho pais idosos, e acho certo ficar de máscara o tempo todo. Saio de casa, e eles ficam lá. E se acabo me contaminando, os ponho colocando eles em risco. E não quero isso", afirmou. 

Lia relatou que além da máscara, usa álcool gel e até mesmo clorofina. "Passo o tempo todo desinfetando o chão de casa", disse. Ela contou que ainda lava todos os alimentos, e de maneira nenhuma aperta a mão de outra pessoa, ou mesmo abraça ou beija o rosto. "Acho triste, mas são cuidados básicos", lamentou.

Já a porto-alegrense Roberta Motta está em Capão da Canoa desde o final do ano passado, com toda a família. Ela já tomou a terceira dose da vacina, mas o filho menor, de 9 anos, ainda não foi vacinado, e ela ainda tem o pai idoso. Então a ordem na família é o uso de máscara para todos, além de evitar contato com outras pessoas. "A gente tem procurado ficar em nosso núcleo familiar", contou. "Não dá para relaxar em nenhum momento. A retirada da máscara está liberada somente quando a gente entra no mar", destacou. 

Roberta lembrou, ainda, que a família acabou dando uma relaxada no final do ano. "A gente chegou aqui, e a ideia que tínhamos era de que a pandemia estava amenizando. E então teve o Réveillon, e foi aquela verdadeira bagunça, onde ninguém respeitou os protocolos", recordou. "Por sorte, ninguém da família ficou doente, mas vimos que não é possível relaxar. Agora estou ansiosa pela vacinação de meu pequeno", finalizou.


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