Dirigente do Inter confirma que Beira-Rio possui seguro e que custos de recuperação devem ser divididos com a Brio
De acordo com o 3º vice-presidente Victor Grumberg, reformas do CT Parque Gigante e do Beira-Rio devem consumir cerca de R$ 35 milhões
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Após o treino de ontem à tarde, o segundo realizado no Complexo Esportivo da PUC, o 3º vice-presidente do Inter, Victor Grumberg, concedeu uma entrevista na qual fez um balanço dos estragos causados pelas cheias do Guaíba no CT Parque Gigante e no estádio Beira-Rio. Ele estimou em R$ 35 milhões o valor que será consumido na reforma das duas estruturas, mas confirmou que o estádio tem um seguro e que a Brio, que é parceira do clube na administração do estádio, terá que compartilhar os custos.
“O CT Parque Gigante está debaixo d’água há dez dias. Só vamos conseguir mensurar o tamanho do prejuízo quando a água baixar, mas tivemos muitas perdas. Os campos, por exemplo, terão que ser totalmente refeitos”, afirmou Grumberg. Ele salientou que muitos equipamentos do CT foram salvos graças ao empenho de alguns funcionários, mas outros, como os da academia, foram totalmente perdidos. O local continua submerso.
No estádio, onde a água chegou até a segunda fileira de cadeiras da arquibancada inferior, os danos foram igualmente grandes. Várias áreas administrativas, além de estruturas elétricas e mobiliário, terão que ser reformados. O dirigente afirma que talvez seja possível voltar a jogar no estádio em cerca de dois meses, mais ou menos. “O gramado resistiu relativamente bem, mas perdemos o plantio da grama de inverno, que havia sido feito poucos dias antes. Vamos ter que replantá-la, o que vai demorar uns 45 ou 60 dias”, lamentou.
Grumberg confirmou que todas essas informações foram repassadas nos últimos dias para o presidente Alessandro Barcellos e para o departamento de futebol. Com base nessas previsões, o clube planejará os seus próximos meses.
