Presidente da FGF acredita em parceria da CBF com o futebol gaúcho

Presidente da FGF acredita em parceria da CBF com o futebol gaúcho

Após confirmar adiamento também dos jogos da Segundona Gaúcha, Luciano Hocsman elogia postura da entidade na condução dos acontecimentos recentes

Correio do Povo

Presidente da FGF demonstra cautela com situação do futebol gaúcho

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A tragédia no Rio Grande do Sul respinga no futebol gaúcho. Enquanto as instituições contabilizam e assimilam os prejuízos, é necessário que alguém prime pela reorganização das competições. Assim como a CBF adiou todas as partidas envolvidas de clubes gaúchos das Séries A, C e D, do Brasileirão Feminino e dos campeonatos sub-20, a FGF fez o mesmo com os jogos em que têm gerência no estado. Nesta quarta-feira inclusive, o presidente Luciano Hocsman esteve reunido com os clubes da Segundona Gaúcha para definir que até o dia 26 de maio não haverá partidas da competição.

A opinião pública no Brasil afora, no entanto, tem exercido pressão para que a paralisação seja completa e que se estenda aos jogos dos demais times, vide a situação humanitária pela qual passa a parte mais abaixo do mapa do país. Para o dirigente, as eventuais críticas em relação à postura da CBF nos desdobramentos até aqui não são necessárias.

"Desde as primeiras notícias, a CBF se mostrou muito parceira e preocupada com o futeobl gaúcho nos dando toda atenção necessária para que a gente construísse em conjunto as alternativas para os nossos clubes", diz Hocsman que garante não ter havido qualquer negação por parte da entidade máxima do futebol brasileiro no sentido de atender as demandas gaúchas.

A Dupla Gre-Nal não tem previsão de retomar suas atividades, dado que os CT´s de Grêmio e Inter estão submersos. Na serra, o Juventude não chega a esse ponto, mas dirigentes e jogadores já se manifestaram favoráveis à parada, dentre outros aspectos, por alegarem não haver clima para o futebol. O fato é que a maioria dos clubes no centro do país é contrária a ideia de parar tudo e o Brasileirão deve continuar com asteriscos na tabela.

"Procuro não comentar a postura das pessias e das entidades. Cada um é responsável pelo que pensa e pelo que fala. Em determinados momentos como esse a gente vê como falta empatia e união. Mas acho que está se criando um debate que não existiu formalmente", diz o presidente da Federação Gaúcha que não descarta um maior período sem o futebol por aqui.

"Tenho certeza que se a CBF verificar que o adiamento dos jogos dos gaúchos terá que ser prorrogado, não tenho dúvida que será feito uma convocação para um conselho técnico das Séries A, C e D para, de forma ordeira e formal, se debater essa questão", conclui o dirigente.


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