RS tem nove cidades com os melhores índices de alfabetização do Brasil

RS tem nove cidades com os melhores índices de alfabetização do Brasil

Porto Alegre, é a 4ª cidade do Brasil, com mais de 500 mil habitantes, com os melhores números no quesito

Correio do Povo

Estado figura como o 4º com os melhores índices do país, com 3,1% de sua população analfabeta

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O Rio Grande do Sul tem 9 cidades dentre as 25 com os melhores índices de alfabetização de pessoas maiores de 15 anos, quando separadas por quantidade de habitantes. A informação consta no Censo 2022 e foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira, 17.

Entre os municípios com até 10 mil habitantes, destacam-se Westfália e São Vendelino com apenas 1,1% e 1,3%, respectivamente, de sua população não alfabetizada. Já entre as cidades com população entre 10 mil e 50 mil, Bom Princípio (1,3%), Dois Irmãos (1,4%) e Teutônia (1,4%) estão entre as 5 mais bem classificadas. Em cidades médias, com população entre 50 mil e 100 mil, Campo Bom (1,8%) e Farroupilha (1,9%) se destacam.

Porto Alegre, é a 4ª cidade do Brasil, com mais de 500 mil habitantes, com os melhores índices de alfabetização, 1,7%, atrás de Florianópolis(1,4%), Curitiba(1,5%) e Joinville(1,6%).

Segundo o Instituto, o cálculo é realizado levando em conta as pessoas residentes e a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade por classes de tamanho da população dos municípios, segundo municípios selecionados.

Taxa de analfabetismo em pequenos municípios

A taxa de analfabetismo foi abaixo da média nacional somente nos municípios acima de 100.000 habitantes. Os 1.366 municípios com população entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais (13,6%). Essa taxa é mais de quatro vezes maior do que aquela calculada para os 41 municípios cuja população era acima de 500.000 habitantes (3,2%).

Quando se leva em conta números gerais, o Rio Grande do Sul figura como o 4º Estado com os melhores índices do país.

Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais por Unidades da Federação - 2022

  • Santa Catarina: 2,7%
  • Distrito Federal: 2,8%
  • São Paulo: 3,1%
  • Rio Grande do Sul: 3,1%
  • Rio de Janeiro: 3,3%

Sul e Sudeste têm taxa de alfabetização acima de 96%

A Região Sul continuou com a maior taxa de alfabetização, que aumentou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, está a da Região Sudeste, passando de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022. A taxa da Região Nordeste permaneceu a mais baixa, apesar do aumento de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. A segunda menor taxa de alfabetização é a da Região Norte, cujo indicador seguiu a tendência nacional, aumentando de 88,8% em 2010 para 91,8% em 2022, ficando um pouco mais próxima da Região Centro-Oeste, que passou de 92,8% em 2010 para 94,9% em 2022.

Dados de alfabetização separados por etnia

As pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já as pessoas de cor ou raça preta, parda e indígena do mesmo grupo etário tiveram taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.

Ou seja, as taxas de analfabetismo de pretos e pardos são mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas é quase quatro vezes maior. No entanto, de 2010 para 2022, a diferença entre brancos e pretos caiu de 8,5 para 5,8 p.p e a vantagem também ficou menor em relação a pardos (de 7,1 p.p. para 4,3 p.p.) e indígenas (de 17,4 p.p. para 11,7 p.p).

Números gerais do Censo

Em termos gerais, o censo mostra que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%.

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