Diretor-executivo Rui Costa falou nesta tarde pela primeira vez após eliminação na Libertadors
O Grêmio não irá mudar seu comando. Nem no time, nem no departamento de futebol. O técnico Enderson Moreira foi garantido no cargo após uma reunião no vestiário antes do treinamento desta quinta-feira. O diretor-executivo Rui Costa e o assessor de futebol Marcos Chitolina também permanecem.
O presidente Fábio Koff chegou ao Olímpico sem se manifestar. Entrou no vestiário e foi para a reunião, de certa forma natural, mas com uma carga maior depois da eliminação na Libertadores. Depois do jogo, ainda na Arena, o presidente já havia se reunido com Rui Costa, Chitolina e Enderson Moreira, no vestiário. Após as conversas, deixou o clube em um carro. Quem deu as explicações foi o diretor-executivo Rui Costa, que ainda não havia se manifestado após a derrota.
“Depois do jogo, mesmo tristes e impactados com a desclassificação, ficamos reunidos no vestiário até de madrugada. Hoje, o presidente esteve aqui e veio dar a cara para bater, uma expressão usada por ele, junto conosco. Tenho muita convicção no trabalho do Enderson e o presidente veio reafirmar isso aos jogadores. Vamos continuar com a convicção de que o trabalho está no caminho certo, buscando melhores resultados obviamente. Estamos frustrados e tristes como o torcedor. A tristeza no vestiário era absoluta. Eles têm capacidade de indignação e temos que retomar o caminho de um grande título. E só se faz isso com convicção”, destacou o diretor-executivo Rui Costa.
O objetivo gremista é o futuro. O dirigente gremista afirmou que tem convicção de que o trabalho de Enderson Moreira irá render frutos a longo prazo. E que a permanência dele é por convicção, ao ser perguntado se o técnico estava refém do resultado do jogo com o Santos, no sábado.
“O Enderson permanece por convicção. Minha, do presidente e do departamento de futebol. Do trabalho que acompanhamos diariamente. A convicção de quem observa e sabe que o trabalho vai render frutos a longo prazo”, completou o gremista.
A eliminação da Libertadores havia colocado uma pressão não só sobre Enderson Moreira, mas sobre Rui Costa e Marcos Chitolina também. Ambos, porém, permanecem no cargo, sem que suas saídas tenham sido cogitadas, segundo o executivo gremista.