"Misery", adaptação premiada do romance de Stephen King, chega a Porto Alegre

"Misery", adaptação premiada do romance de Stephen King, chega a Porto Alegre

Espetáculo de suspense acontece nos dias 25, 26 e 27 de agosto, no Theatro São Pedro

Correio do Povo

A montagem é dirigida Bruna Dornellas e estrelada por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo

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A adaptação teatral dirigida por Eric Lenate para o romance “Misery – Louca Obsessão”, de Stephen King, chega a Porto Alegre, com apresentações nos dias 25, 26 e 27 de agosto, sexta-feira, sábado e domingo, no palco principal do Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, S/N). Na sexta-feira e no sábado, o espetáculo será às 20h; no domingo, às 18h. A montagem tem direção de Bruna Dornellas. O elenco é estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. O espetáculo fez temporadas lotadas no Rio de Janeiro e São Paulo e já passou em turnê por Belo Horizonte, Uberlândia e Vitória.

Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack e com direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles, "Misery" estreou em 2022 no Teatro Porto, em São Paulo, e conquistou o Prêmio Cenym, da Academia de Artes no Teatro do Brasil (ATEB) nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica. Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias de melhores Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia.

A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.

"Misery" teve duas outras montagens nacionais para o teatro: a primeira, de 1994, chamava-se "Obsessão", foi dirigida por Eric Nielsen e tinha como o casal protagonista Débora Duarte e Edwin Luisi. Em 2005, Marisa Orth e Luís Gustavo interpretaram a peça sob direção do espanhol Ricard Reguant.

A montagem de Lenate, no entanto, é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral.

Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países. No cinema, uma versão de 1990 tornou-se uma das adaptações mais conhecidas a partir da obra de King e consagrou-se como sua terceira maior bilheteria, atrás apenas de The Green Mile e 1408. Kathy Bates ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz por sua performance. O filme teve direção de Rob Reiner e James Caan interpretou Paul Sheldon.

A nova montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino”, comenta o diretor Eric Lenate.


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