Test-drive: Ford Ranger, entre melhores do mundo

A nova Ford Ranger tem a responsabilidade de ser a continuidade do expertise dos norte-americanos em picapes; como a F150, que há mais de 40 anos é a líder absoluta. Após uma semana de uso em circuito urbano e rodoviário a impressão mais forte é de que esta nova Ranger é digna herdeira da grande qualidade da Ford.

Ao assumir o volante, nota-se o capricho no acabamento interno. As peças de painel, portas e revestimentos são macios e se encaixam perfeitamente. A partida em primeira marcha é suave, através do cambio com dez velocidades. Ao rodar pela cidade, o comportamento dinâmico suave aproxima a Ranger de um carro de luxo. O conforto engana os sentidos e o piloto de testes de CM duvidou que ali estava uma picape com grande capacidade no fora de estrada e adequada ao uso rural. Parecia um sedan luxuoso.

O conforto vem das suspensões muito bem calibradas, que eliminaram os “saltos” em terrenos difíceis, que eram inconvenientes em gerações anteriores da Ranger. A equalização no comportamento dinâmico confirma o excelente trabalho realizado pela engenharia. Também surpreende o volante pequeno, que se assemelha ao de carro esportivo. O alto nível de rigidez permite a opção compacta,, com esterço preciso para mudanças rápidas de trajetória, o que e muito útil em transito urbano.

As medidas são generosas: 5,372m de comprimento, 1,88 m na altura, largura de 1,91 m e extre-eixos generoso de 2,27 m. Há espaço de sobra para até cinco passageiros. A excelente ergononomia do banco do motorista encaixa o corpo de forma confortável e segura. O design interno de formas mais “quadradas” e elegantes segue o design externo. São justamente os ângulos retos que geram a “pose” da Ranger. Que vista de frente é desafiadora e destemida, sem perder a sutileza. Na cabine, duas telas de 12 polegadsa, uma do sistema de infoentretenimento e outra do motorista para visualização dos sistemas operacionais.

Pode se optar pelos diversos modos de condução: normal, eco, rebocar, escorregadio, lama e areia. Neste teste a Ranger não foi sacrificada em depressões profundas, pedras pontudas, lama e mato do dia a dia do ruralista. Mas bastou a cidade e rodovia para que a Ranger mostrasse a versatilidade.

A ampla faixa de torque do motor turbo diesel de 250 hps e 62,1 kgfm garante agilidade. Pela BR 101, em direção ao litoral, é ponto positivo o “apego à linha reta”, ainda relacionada ao ótimo conjunto de suspensões e rigidez torsional. Há uma lista completa de equipamentos de segurança ativa e passiva, pois a Ford é uma marca tremendamente avançada em tecnologia.