Conmebol desagrada Boca, River e o bom senso

Conmebol desagrada Boca, River e o bom senso

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Alejandro Domínguez se mostra perdido no comando da Conmebol - Foto: Norberto Duarte / AFP


 

A Conmebol marcou uma reunião com os presidentes de Boca Juniors e River Plate nesta terça-feira, no Paraguai, para definir a nova data e horário do segundo jogo da final da Libertadores após os incidentes no Monumental de Núñez no último sábado. Pois bem, terminado o encontro, a entidade não definiu a data - apenas que será em 8 ou 9 de dezembro -, horário nem mesmo o local da partida em mais uma decisão que mostra a total falta de organização da administração de Alejandro Domínguez.

 

De importante, a Conmebol decidiu apenas que a partida não será jogada na Argentina. "Não há condições de segurança para que o jogo seja realizado na Argentina", sustentou Domínguez em pronunciamento após a reunião.

 

A capital paraguaia Assunção surge como principal opção para a realização do jogo. Miami e Doha, porém, são alternativas trabalhadas pela entidade. Isso mesmo, a Conmebol admite a possibilidade de que a final da Libertadores ocorra fora do continente. A realização da partida, no entanto, ainda depende da decisão do Tribunal Disciplinar sobre o pedido de pontos da partida por parte do Boca Juniors.

 

Mais que desagradar a Boca - que quer ganhar os pontos no tribunal - e River - que defende a realização do jogo no Monumental de Núñez com sua torcida -, a decisão da Conmebol fere o bom senso. Mais uma vez, a entidade deixou de tomar uma posição firme contra a violência e a bagunça. Manteve seu apreço aos interesses financeiros tentando forçar a realização de um jogo que já não tem sentido em acontecer.

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