Mulheres em carreiras de exatas
Profissionais têm se tornado exemplo para meninas que desejam seguir esse caminho
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A carreira nas ciências exatas costuma ser uma escolha pouco óbvia para mulheres. Porém, algumas profissionais têm se tornado referência para meninas que desejam seguir esse caminho. Física-teórica e professora da Ufrgs, Marcia Cristina Bernardes Barbosa é um dos exemplos.
Ela explica os motivos para a pouca presença feminina na área. “É exigida uma dedicação quase sacerdotal, incompatível com a dinâmica de uma sociedade machista que coloca a responsabilidade da casa, dos velhos e da família em cima das mulheres.” Além disso, nos cargos de lideranças, há menos representantes ainda. “Qualquer área do conhecimento se torna mais eficiente se tiver mais diversidade”, analisa e completa:
“Quando uma mulher chega a alguma posição de poder, ela não está sozinha. São milhares de mulheres que ajudam a limpar os cacos quando ela quebra o telhado de vidro”, observou a professora.
Para a professora, a carreira é formada por ingredientes que vão além do talento e do trabalho. “É necessário ser capaz de se divertir com o processo da descoberta”, diz Marcia Cristina Bernardes Barbosa, que é membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Mundial de Ciências.