Setor de eventos é porta de entrada para o mercado de trabalho, afirma executivo

Setor de eventos é porta de entrada para o mercado de trabalho, afirma executivo

Apenas em 2023, segmento gerou mais de 12,3 mil vagas de empregos

Correio do Povo

Segundo o executivo, a geração de empregos antecede os dias do evento

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Com o crescimento da indústria de eventos, a organização de festas e festivais tem se destacado como uma porta de entrada para o mercado de trabalho. A habilidade de planejar, coordenar e executar eventos é cada vez mais valorizada em diversos setores, abrindo oportunidades para profissionais em ascensão.

Os dados recentes do setor reforçam essa tendência: segundo estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), o segmento teve crescimento de 61,3% frente ao ano anterior. Ainda segundo a pesquisa, a estimativa de consumo no setor alcançou um novo patamar em 2023, atingindo a marca de R$ 118.4 bilhões, o que representa um crescimento significativo de 11,5% em comparação com o mesmo período de 2022, quando foi registrado R$ 106.144 bilhões.

Esses números confirmam o setor como um dos maiores geradores de emprego no país, com 12.348 vagas de empregos geradas em 2023, ante as 8.676 em 2022. Importante destacar que o mercado de eventos foi o que mais sofreu com a pandemia, sendo o primeiro setor a parar e um dos últimos a retomar suas atividades normalmente. "Este setor é um dos que mais emprega também graças ao Perse, sem esse programa, teríamos enfrentado uma crise ainda maior no mercado de trabalho”, explica comenta Tiago Favaro, CEO da Feel alive, empresa de eventos.

Apesar das discussões sobre a continuidade do Perse, a Câmara dos Deputados aprovou o PL 1.026/2024 na última terça-feira, estabelecendo um teto de R$15 bilhões para o programa, com vigência até dezembro de 2026. Isso significa que as empresas continuarão recebendo o auxílio. Essa nova atualização do Perse será mais rigorosa para evitar fraudes, segundo a deputada Renata Abreu, relatora do PL. Todos os beneficiados no passado terão que compensar a União posteriormente, e o acordo também implica que o programa atingirá menos setores e empresas. “A manutenção do Perse é fundamental para conseguirmos garantir a estabilidade do setor e preservar os empregos”, enfatiza Favaro.


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