Instituto Geração Tricolor tem prejuízo total
Estrutura do projeto que atende Humaitá, Farrapos e Navegantes foi totalmente inundada
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Criado em 2010 ainda no antigo estádio Olímpico e desde 2015 localizado na rua João Moreia Maciel, próximo ao CT Luiz Carvalho onde treinam os profissionais do Grêmio, o Instituto Geração Tricolor, às margens do Guaíba, está submerso. Quando a água começou a subir na semana passada só houve tempo da retirada de alguns móveis, documentos e equipamentos para a Arena.
Quem lá trabalha não imaginava a proporção da capacidade de destruição causada pelas enchentes. Atualmente, o IGT atende 55 crianças de 32 famílias vinculadas ao que o clube passou a chamar de Comunidade Tri, composto pelos bairros Humaitá, Farrapos e Navegantes, bairros ao redor do estádio gremista.
Desde sempre o objetivo foi atender crianças e adolescentes de 6 até 18 anos em situação de vulnerabilidade social. Agora a vulnerabilidade deu lugar ao caos e ao desalento, mas sem levar a esperança.
"O prejuízo físico foi total, mas temos uma equipe muito capaz e com vontade de pensar alternativas e caminhos para o futuro. Estamos muito ativos no trabalho de campanha para arrecadar donativos e encaminhar para abrigos, junto com todo o Grêmio. O Grêmio está totalmente voltado para o ajudar na reconstrução da comunidade", garante Luciana Kroeff, vice presidente do IGT.
À medida em que a situação foi piorando, imediatamente os funcionários buscaram informações das pessoas com quem convivem diariamente há muito tempo e que não sabem quando poderão rever novamente.
"Conseguimos contato diretamente com quase todas. As que não conseguimos, soubemos notícias por terceiros. Fizemos um mapeamento das famílias. E a maioria está na casa de parentes e abrigos. Temos tentado dar um suporte. O trabalho envolve a comunidade e não só as crianças", conta Laura Rossi, Coordenadora Pedagógica do Projeto.
Assim como toda a região, o instituto precisa de ajuda. O clube está disponibilizando o PIX do IGT (CNPJ: 12.985.967/0001-59) para que recursos sejam arrecadados para o começo da reconstrução não só do local onde funciona o Projeto, mas da comunidade que o cerca e que hoje está dentro da água.
