Quênia é ouro na maratona masculina
Eliud Kpchoge cruzou a linha de chegada no tempo de 2 horas, 8 minutos e 44 segundos
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A prata ficou com Feysa Lilesa, da Etiópia e o bronze para Galen Rupp, dos Estados Unidos. O brasileiro Paulo Roberto Paula chegou em 15º, melhor colocado representando o País, fechando a prova com 2 horas e 13 minutos. Marilson dos Santos chegou em 59º e Solonei da Silva em 78º, enrolando numa bandeira do Brasil. O atual campeão mundial, Ghirmay Ghebreslassie, da Eritreia, ficou fora do pódio por ter terminado em quarto, no tempo de 2 horas, 13 minutos e 56 segundos.
O clima mais ameno até ajudou os maratonistas, e deu a oportunidade de mostrar os cartões postais do Rio de Janeiro em outra versão, fora dos clichês do sol brilhando. Largada e chegada foram no Sambódromo, com os corredores passando pelo aterro do Flamengo, praia de Botafogo, com vista privilegiada para o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor. Na volta, foram para o Centro da Cidade, passando pela Igreja Nossa Senhora da Candelária, onde arde a chama olímpica, e a Praça Mauá, com o Museu do Amanhã e seu design inovador de Santiago Calatrava.
A única coisa que deixou a desejar é que as arquibancadas estavam muito vazias, longe da ideia dos organizadores de promover uma chegada festiva que remeteria ao desfile das Escolas de Samba do Carnaval, apesar da presença de ritmistas da União da Ilha. Normalmente, a maratona tem sua chegada no estádio olímpico, que costuma estar lotado para receber os heróis da maratona.