Asilo Padre Cacique, em Porto Alegre, enfrenta escassez de mantimentos após enchente
Centro de cuidado de idosos está com dificuldade de receber doações de alimentos essenciais e com a equipe de voluntários reduzida
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O Asilo Padre Cacique, localizado no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, está prejudicado em função da enchente que percorreu a região nas últimas horas. A instituição, que se mantém por meio de contribuição e doações, apela para doações de água, produtos de higiene e alimentos, principalmente carnes, leite, frutas e verduras. “Nós consumimos em média 100 litros de leite e 60 quilos de carne por dia, e atualmente estamos sem absolutamente nada em casa. Não temos verduras, saladas, carne, nada”, diz o presidente do asilo, Edson Brozoza, em entrevista à Rádio Guaíba, nesta terça-feira, 7. “É uma situação desesperadora”.
As doações, que eram enviadas semanalmente ao espaço, foram afetadas com a enchente, que já alcança os arredores da instituição. Atualmente, são 126 idosos abrigados no espaço. Normalmente, há 96 funcionários, porém, de acordo com o diretor, a equipe está reduzida, pois parte dela não está conseguindo chegar até o local. Parte dos idosos necessitam de fraldas geriátricas, e muitos dependem de oxigênio ou insulina, que estão sendo atendidos pela equipe de enfermaria.
O asilo, assim como diversos espaços de Porto Alegre, está com o abastecimento de água afetado. O espaço dispõe de um poço artesiano, que está sendo utilizado para higiene, mas necessita de água potável para consumo . “Isso nos preocupa muito, e não sei o que vai ser daqui para frente”, relata o diretor. O espaço ainda não foi afetado pela falta de energia elétrica, e ainda dispõe de dois geradores para enfrentar eventuais problemas.
A alternativa para a chegada de doações tem sido o posto de recebimento na área próxima ao asilo, localizado na Avenida Edvaldo Pereira Paiva. O exército está transportando as doações dali até o asilo.
É possível, também, contribuir por meio do PIX, pelo CNPJ da instituição: 92.978.139/0001-22.
“Peço encarecidamente para que os voluntários possam nos ajudar de qualquer forma“, reforça o diretor.