Com prateleiras vazias em supermercados de Porto Alegre, Agas garante que não faltará alimentos no RS

Com prateleiras vazias em supermercados de Porto Alegre, Agas garante que não faltará alimentos no RS

Enchentes e bloqueios em rodovias começam a refletir no desabastecimento de supermercados no Rio Grande do Sul

Correio do Povo

Em um supermercado na rua da República, na Cidade Baixa, foi possível ver prateleiras vazias

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Circulando em um supermercado na Cidade Baixa, em Porto Alegre, já é possível ver prateleiras vazias. Água, um dos itens mais procurados, só com gás e em pouca quantidade. Enquanto os funcionários seguiam tentando repor alguns produtos, o alerta era de que os estoques estavam sendo utilizados e que reposições eram esperadas para segunda-feira.

Itens perecíveis, como frutas e legumes, também estavam em falta nas prateleiras. Apesar da situação não foram verificadas longas filas. Em outro supermercado no mesmo bairro, eram visíveis as prateleiras de ovos, pães e papel higiênico vazias. Além disso, na entrada do estabelecimento, uma folha de papel avisava o limite: apenas quatro unidades de arroz, quatro de açúcar, 10 de óleo e 5 fardos de água por pessoa. Mesmo assim, não era fácil encontrar tais produtos nas prateleiras.

Em cidades ilhadas da região metropolitana, como Guaíba, o relato é de que há uma corrida por alimentos na cidade, além da falta de água. Segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), proprietários de supermercados em todo o RS foram questionados sobre a falta de abastecimento em suas unidades, mas ainda não havia um retorno concreto sobre o fato.

O presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, garante que o cenário, principalmente no interior, deve melhorar a partir da desobstrução parcial de algumas estradas. “O importante é tranquilizar o consumidor que não vai faltar alimento. Esse é o recado. Pode não ter da marca que o cliente quer, mas vai ter de outra. Se faltar ovo, vai ter carne, batata. Não vai faltar comida em nenhum lugar, exceto em situações extremamente pontuais, com cidades ou bairros inteiros alagados”, afirmou.


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