Enchente histórica na Cidade Baixa faz moradores deixarem suas casas às pressas

Enchente histórica na Cidade Baixa faz moradores deixarem suas casas às pressas

Bombeiros e voluntários utilizam jet ski e botes para retirar moradores de ruas alagadas no bairro

Correio do Povo

Ruas da Cidade Baixa alagadas, com diversos pontos que nunca chegaram a ser afetadas por enchentes e que agora estão repletas de água

publicidade

A Cidade Baixa, na região Central de Porto Alegre, está registrando muitos pontos de alagamentos com o avanço do nível do Guaíba e do arroio Dilúvio. Segundo o relato de moradores, até a manhã deste domingo, a água ainda não havia passado da tradicional rua João Alfredo. Já nesta segunda-feira, alagamentos começaram a ser registrados em função do vazamento a partir de bueiros na região. Na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, onde o alagamento estava nas proximidades do Praia de Belas, também já está inundada no cruzamento da João Alfredo

A região do Pão dos Pobres registra um ponto de alagamento que segue até o início da rua da República. Já na rua Baronesa do Gravataí, bombeiros utilizam botes e jet skis para fazer o salvamento de moradores que ficaram ilhados. O relato dá conta de que a água chegou na altura da cintura de um adulto e apresenta elevação. Pessoas estão deixando suas casas com seus animais de estimação. No local, a necessidade é de caixas para auxiliar no transporte de pets.

Já nas proximidades da avenida Ipiranga, outra rua em grave situação de alagamento é a rua Barão de Gravataí, que está com pontos de alagamento desde a Borges de Medeiros até a Getúlio Vargas. Moradores relatam que esta é a primeira vez que a água chega nas proximidades da praça Garialdi. O arroio Dilúvio continua alto, mas não está represado. Muitos carros são registrados chegando na região com botes para ajudar a retirar os ilhados.

O relato de moradores também dá conta que existem dificuldades por falta de luz e de internet na região. Já nas proximidades do Shopping Praia de Belas, um caminhão está bombeando a água de estabelecimentos comerciais para a avenida Borges de Medeiros, próximo ao parque Marinha do Brasil.

*Com informações do repórter Carmelito Bifano


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895