Guaíba e região têm mais de 8 mil moradores abrigados em quase 40 alojamentos

Guaíba e região têm mais de 8 mil moradores abrigados em quase 40 alojamentos

Resgates seguem em Eldorado do Sul

Correio do Povo

publicidade

Guaíba e região têm mais de 8 mil moradores abrigados devido à enchente histórica que atingiu grande parte do Rio Grande do Sul nos últimos dias. E esse número pode ainda se distanciar do total devido ao processo de cadastro. Quase 40 alojamentos emergenciais da cidade, Sertão Santana e Sentinela do Sul estão atendendo a população afetada com alimentos, roupas, materiais de higiene e apoio médico e psicológico. A maioria dos moradores abrigados são moradores dos bairros Cohab, Santa Rita, Ipê e Loteamento do Engenho, de Guaíba, e de grande parte de Eldorado do Sul.

Estudantes do curso de Engenharia de Computação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) criaram uma plataforma para familiares localizarem os resgatados. Até a tarde desta segunda-feira, eram 6,5 mil no site.

A equipe da Defesa Civil, da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros e demais voluntários continuam fazendo resgates dos moradores que seguem em suas residências nos bairros Cohab e Santa Rita e em Eldorado do Sul. As autoridades fazem apelo para que todos os moradores das áreas de risco saiam de suas residências, pois, infelizmente, há aqueles que negam o resgate.

O prefeito Marcelo Maranata decretou estado de calamidade pública, considerando o desastre como nível máximo, com o objetivo de atender as necessidades da população afetada.

A Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal anunciou que soma mais de 500 animais abrigados e estima-se que haja mais 200 ou 300 pelas ruas da cidade.

Os abrigos precisam de doações de rações de animais, alimentos perecíveis, colchões, água potável, produtos de higiene e limpeza e fraldas, que devem ser entregues na sede da Prefeitura Municipal de Guaíba (Av. Nestor de Moura Jardim, 111). Voluntários devem consultar os alojamentos para ver a necessidade da doação de marmitas, pois há muitas doações e não há refrigeração suficiente para o armazenamento. A prioridade agora é alimentos não perecíveis (arroz, feijão, massa, óleo de cozinha, sal, etc).


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895