Passarela entre Lajeado e Arroio do Meio é liberada e mais de 1,2 mil pessoas são atendidas nas primeiras horas

Passarela entre Lajeado e Arroio do Meio é liberada e mais de 1,2 mil pessoas são atendidas nas primeiras horas

Estrutura provisória foi montada pelo Exército Brasileiro no lugar de ponte que foi levada pela água

Correio do Povo

Estrutura provisória possui 90 metros de comprimento e tem capacidade de suportar a passagem de até 30 pessoas por minuto

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Mais de 1,2 mil pessoas já atravessaram a passarela flutuante provisória montada pelo 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado do Exército Brasileiro entre Lajeado e Arroio do Meio. A estrutura emergencial montada sore o rio Forqueta foi finalizada na noite desta terça-feira, no local onde uma ponte foi destruída pela força das águas no início do mês. A ponte original ligava os dois municípios pela ERS 130.

Conforme o Comando Militar do Sul, a passarela flutuante servirá para atender as pessoas que residem em um município e trabalham em outro. A estrutura provisória possui 90 metros de comprimento e tem capacidade de suportar a passagem de até 30 pessoas por minuto. Antes da liberação da passarela, a única alternativa para cruzar o rio Forqueta era por embarcações.

Mesmo considerada como um meio seguro e rápido, o tenente-coronel Diego Agostini, do 5° Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, aponta que, quem for cruzar a passarela, precisa utilizar colete salva-vidas durante o percurso, que é acompanhado por militares e o fluxo é controlado através de um sistema semelhante ao “pare e siga” nas rodovias. “Temos uma grande quantidade de pessoas para atender. O pessoal veste o colete de um lado, atravessa e já vai entregando para quem está na fila do outro lado”, contou.

Segundo ele, são 80 militares do batalhão atuando na região, sendo que 35 atuaram na montagem da passarela flutuante e outros seguirão acompanhando a travessia de pedestres 24h por dia. A previsão é de um fluxo maior de pessoas nas primeiras horas da manhã e no final da tarde. Para montar a passadeira no rio Forqueta, os militares ainda precisaram remover a camada de lodo que ficou na margem do rio por conta da enchente.

“Quando foi liberada a passagem, várias pessoas vieram nos agradecer, pois é um meio mais rápido e seguro do que os botes. Mas tivemos um outro desafio. Quando chegamos pela manhã, o rio já estava mais baixo. Uma equipe vai seguir acompanhando essa variação do nível do rio pois, se baixar, teremos que tirar os suportes e, se subir, teremos que colocar mais”, completou o tenente-coronel Agostini.


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