Postos já sofrem com falta de combustível, mas Sulpetro garante abastecimento no RS

Postos já sofrem com falta de combustível, mas Sulpetro garante abastecimento no RS

Segundo o presidente da entidade, há produtos estocados nas bases suficientes para não haver desabastecimento no estado

Correio do Povo

Motoristas formam filas de veículos em postos de combustíveis temendo o desabastecimento

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Apesar da quantidade de produto em estoque nas bases e na Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, apontou que existem postos sem combustíveis no estado, em função das dificuldades logísticas enfrentadas pelas distribuidoras. Entretanto, ele garantiu que existe produto suficiente para evitar desabastecimento no RS.

Segundo presidente da entidade, o setor está enfrentando uma situação muito difícil e operando com restrições. “Estamos tentando levar material para a Serra, que também estava sem produtos. Alguns postos estão secando, mas não falta produto. Há problemas de logística. Está difícil do caminhão chegar. As pessoas precisam parar de consumir tanto assim, sem controle, pois não teremos como repor. Tem posto fechado, mas também tem posto com produto”, apontou.

Dal’Aqua citou também uma medida tomada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) que pode facilitar a situação do abastecimento de combustíveis no RS. A agência publicou uma nota neste sábado informando que adotará medidas temporárias no estado para garantir o fornecimento. Entre as ações, está a flexibilização da mistura de biodiesel no diesel e de etanol na gasolina.

Segundo a ANP, a medida vale por 30 dias. A gasolina comum poderá conter no mínimo 21% de etanol anidro (o percentual vigente é de 27%); o diesel S10 poderá conter no mínimo 2% de biodiesel (atualmente é 14%); e o diesel S500 poderá não conter nenhuma mistura de biodiesel.

“Trabalhamos no dia a dia (para resolver a questão logística). Quando se consegue alguma liberação de rotas, o produto chega. Mas precisa ter segurança neste processo. Vai ser um processo lento, vai ser um processo difícil, mas não há desabastecimento. Isso podemos garantir”, completou o presidente da Sulpetro.


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