Quatro barragens apresentam risco de rompimento no RS; veja a situação
Outras quatro estruturas estão em nível de alerta e cinco em atenção
publicidade
Ao menos quatro barragens no Rio Grande do Sul estão em situação de emergência e apresentam risco de rompimento iminente, segundo o governo do Estado.
Veja Também
- Após barragem romper, Ceran diz que vazões da Bacia Taquari-Antas não terão aumento significativo
- Direto ao Ponto: a maior tragédia natural da história do RS
- Vídeos: veja os estragos causados pela chuva no Rio Grande do Sul
As estruturas que podem romper ficam nos municípios de Cotiporã (14 de Julho), Bento Gonçalves (14 de Julho e Arroio Barracão), Canela (Bugres) e São Martinho da Serra (Saturnino de Brito). Essas barragens exigem que providências sejam tomadas para preservar vidas.
Em nível de alerta, quando as anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança, são quatro: Dona Francisca, em Uruguaiana; Samuara e Dal Bó, em Caxias do Sul; e Capané, em Cachoeira do Sul.
Ainda, há as barragens em nível de atenção, quando as inconsistências não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento ou reparo ao longo do tempo. Essas são cinco: Canastra, em Canela; Guarita, em Erval Seco; Herval, em Santa Maria do Herval; Passo do Inferno, em São Francisco de Paula; e Jacuí, no Salto do Jacuí.
Conforme o governo estadual, o monitoramento permanece atencioso nas barragens de Santa Lúcia, em Putinga; São Miguel do Buriti, em Bento Gonçalves; Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha; e Belo Monte, em Eldorado do Sul.
O rompimento dessas barragens gaúchas é distinto das que provocaram tragédias recentes em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, que eram de rejeitos de minérios. Sob risco no RS, as estruturas são de usinas hidrelétricas e represam água dos rios para gerar energia.