Sem acesso à cidade de Canoas, equipe do Pronto Atendimento de Nova Santa Rita realiza parto

Sem acesso à cidade de Canoas, equipe do Pronto Atendimento de Nova Santa Rita realiza parto

Pequena Mellany, com pouco mais de dois quilos, nasceu em meio a muita emoção; Mãe e filha seguem em observação no PA e passam bem

Fernanda Bassôa

Tudo ocorreu bem e a pequena Mellany nasceu pelas mãos do grupo de profissionais da Secretaria de Saúde do município

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Sem acesso aos hospitais de Canoas devido a enchente que atinge a Região Metropolitana e uma série de bloqueios, a unidade de Pronto Atendimento (PA) de Nova Santa Rita realizou um parto da pequena Mellany, com pouco mais de dois quilos. De acordo com a equipe da Secretaria de Saúde do município, a moradora do bairro Califórnia, Maiara Vitória de Souza, 22 anos, buscou atendimento após se sentir mal na reta final da gestação. Ela chegou ao local acompanhada da mãe Iara de Souza Quadros e da vizinha Ivete Eckhardt, que deram a primeira assistência.

Após ser examinada e acolhida pela equipe da unidade, Maiara entrou em trabalho de parto, conduzido pela médica Esther Victoire Mupulu com a assistência do médico Bruno Lopes Breda e da equipe de enfermagem do PA. Tudo ocorreu bem e a pequena Mellany nasceu pelas mãos do grupo de profissionais da Secretaria de Saúde do município.

Da chegada ao nascimento, se passou cerca de uma hora. De acordo com Breda, tanto a criança, quanto a mãe, passam bem. “Aqui não é uma unidade pensada para esse tipo de caso, mas somos treinados para ajudar com máximo possível os pacientes e, no caso dela fazer o parto. Conseguimos, sem nenhuma intercorrência, trazer a pequena ao mundo. Ficamos muito felizes”, afirma. “Esse nascimento é a esperança em meio a tudo que está acontecendo em nosso Estado”, enaltece.

Esther, médica natural da República Democrática do Congo, conta que o momento foi de emoção de todos que estavam no local. “Diante da enchente, interrupções, era inviável desloca-la para Canoas. E, ela precisava ter o bebê com toda a segurança e todo profissionalismo que tínhamos.” Mãe e filha seguem em observação no PA.


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