Trensurb opera com metade da força operacional nesta quinta-feira

Trensurb opera com metade da força operacional nesta quinta-feira

Circulação dos trens está suspensa entre as estações São Pedro e Mercado, em Porto Alegre, desde a madrugada

Felipe Faleiro

Trilhos estão alagados na altura da Avenida Voluntários da Pátria, na zona Norte da Capital

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A Trensurb suspendeu na madrugada desta quinta-feira a operação dos trens entre as estações São Pedro e Mercado, em Porto Alegre, em razão de novos episódios de alagamentos nos trilhos, perto da avenida Voluntários da Pátria, na zona Norte da Capital. Com isso, o transporte dos passageiros das composições foi feito com cerca de dez ônibus das empresas Viamão, Soul e Mob para transporte até o Mercado Público, sem cobrança adicional de passagem.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também esteve acompanhando a situação nos locais de embarque e desembarque. A mudança fez com que usuários logo cedo precisassem reorganizar seus itinerários, e assim deverá permanecer nos próximos dias, à medida que siga a tendência de subida do curso d’água. O agente metroviário do Controle de Estações da Trensurb, Gilvane de Oliveira, disse que usuários comentavam sobre certa demora na saída dos coletivos, o que de fato ocorria, mas ele pediu desculpas e a compreensão dos mesmos. Os passageiros também são embarcados nos ônibus até sua lotação máxima.

“O tempo entre a saída de um e de outro é de até 20 minutos, porém hoje temos uma situação bastante delicada. Estamos buscando prestar o melhor serviço possível, e avisando a todos da forma como conseguimos”, salientou. Gilvane também acrescentou que a Trensurb estava trabalhando hoje com metade da força operacional, pois muitos metroviários de outros municípios não conseguiram chegar em seus postos de trabalho.

“A EPTC e as empresas estão se empenhando bastante para nos auxiliar neste trabalho”, acrescentou. O pedreiro Júlio César Rosa da Silva, que mora em Canoas e estava aguardando o trem na Farrapos, disse que a situação gerava um “pequeno transtorno”, mas algo válido diante da situação caótica. Ele havia feito um exame médico no Centro Histórico e se preparava para voltar para casa. “Acho muito certo fazerem isso, porque é preciso devido a tudo isto pelo que estamos passando”, observou Júlio.

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