Porto Alegre tem a quarta cesta básica mais cara do país

Porto Alegre tem a quarta cesta básica mais cara do país

Valor na Capital ficou em R$ 775,63 no mês de abril

Correio do Povo

Houve aumento em 10 das 17 capitais brasileiras pesquisadas

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Os preços dos alimentos que compõem a cesta básica registraram um aumento no mês de abril, em 10 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). São Paulo foi a capital onde o conjunto de itens apresentou o maior custo (R$ 822,24), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 801,15), por Florianópolis (R$781,53) e Porto Alegre (R$ 775,63).

Entre março e abril, as maiores elevações na cesta básica foram registradas nas capitais nordestinas. A que apresentou a maior alta no período foi Fortaleza, com aumento de 7,76%, seguida por João Pessoa (5,40%), Aracaju (4,84%), Natal (4,44%), Recife (4,24%) e Salvador (3,22%). Já as maiores quedas ocorreram em Brasília (-2,66%), Rio de Janeiro (-1,37%) e Florianópolis (-1,22%).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 582,11), João Pessoa (R$ 614,75) e Recife (R$ 617,28).

Com base no custo da cesta mais cara do país - a de São Paulo – e, levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário-mínimo ideal deveria ser de R$ 6.912,69 em abril, o que representa 4,90 vezes o seu valor atual, estabelecido em R$ 1.412.


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