Senado pretende aprovar arcabouço ainda neste 1º semestre, afirma Pacheco

Senado pretende aprovar arcabouço ainda neste 1º semestre, afirma Pacheco

Presidente da casa não garantiu manutenção do texto aprovado pela Câmara

AE

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado que participou de reunião nesta quarta

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira, 22, que a Casa pretende aprovar o arcabouço fiscal ainda neste primeiro semestre. A matéria está em tramitação na Câmara, e a expectativa é de que o texto seja votado nesta quarta-feira, 24, pelos deputados.

"Assim que chegar da Câmara, vamos cuidar de ter maior rapidez possível para ter, obviamente, ainda nesse primeiro semestre, o arcabouço fiscal entregue pelo Congresso", estimou Pacheco, em entrevista a jornalistas após participar de seminário organizado pelo jornal Folha de S.Paulo para debater a autonomia do Banco Central.

O presidente do Senado não garantiu que a Casa vai manter o texto aprovado pela Câmara. "A Câmara, fazendo seu trabalho, é papel do Senado se debruçar sobre o trabalho da Câmara. Se há tendência de se manter a Câmara ou não, essa é avaliação que nós vamos fazer depois que a Câmara decidir quais são os requisitos do novo arcabouço fiscal", pontuou, ao dizer novamente que acredita na aprovação da matéria nas duas Casas Legislativas.

Pacheco pontuou a importância da aprovação do arcabouço. "Em breve, teremos novo regime fiscal sustentável, que permitirá crescimento da arrecadação, permitirá que despesas sejam sustentáveis e úteis ao Brasil para voltar a crescer, para enfrentar seus problemas sociais."

Pacheco disse ainda que a reforma tributária terá prioridade e será votada com "senso de urgência" no Senado.

Ele evitou, no entanto, prever cronograma para tramitação do texto na Casa - a matéria ainda está em discussão na Câmara, e a expectativa é de que ela vá a votação no plenário antes do recesso parlamentar de julho. "Sem dúvida alguma, a reforma tributária será prioridade.

A reforma sempre foi prioridade do Parlamento brasileiro. Na minha gestão, debatemos muito a PEC 110, mas não havia apoio necessário naquele momento. Hoje, a gente enxerga apoio muito contundente do governo federal, então há um ambiente muito melhor para aprovação da reforma do que antes", avaliou.


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