Emergência pediátrica do Hospital Centenário está com setor de internação superlotado em São Leopoldo

Emergência pediátrica do Hospital Centenário está com setor de internação superlotado em São Leopoldo

Nesta sexta-feira, na clínica de atendimento pediátrico, ao menos 28 pacientes ocupavam um espaço com capacidade para 18 leitos; 70% da ocupação é referente a doenças respiratórias

Fernanda Bassôa

Hospital Centenário está operando no limite da capacidade

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Os atendimentos diários no Hospital Centenário, em São Leopoldo, têm sido de 200% acima da sua capacidade, com internações no setor de emergência ultrapassando os 300%. Nesta sexta-feira, na clínica de atendimento pediátrico, ao menos 28 pacientes ocupavam um espaço com capacidade para 18 leitos. Destes pacientes, 70% são referentes a doenças respiratórias, 10% atendimentos de dengue, 10% cirúrgicas e o restante (10%) outras infecções. Diante desse quadro de superlotação, a direção da instituição orienta que a população com necessidade de atendimento pediátrico procure as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para os casos que não são de urgência. E, para os casos de urgência ou emergência, procurem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Scharlau.

A presidente da Fundação Hospital Centenário, Gisele da Rosa Vieira, destaca os esforços da instituição para realizar os atendimentos. “Estamos utilizando todos os recursos materiais e humanos possíveis, mas, ainda assim, operamos no limite de nossa capacidade. Buscamos priorizar os casos mais graves e emergenciais.” O secretário de Saúde do Município, Julio Dorneles, reforça a importância da população em se vacinar para evitar a sobrecarga no sistema de saúde.

"Queremos neste momento também reforçar para a população, especialmente aos pais e mães, que levem seus filhos do nascimento até menores de seis anos, para se vacinarem contra a gripe nas nossas unidades de saúde. E, ainda, que somente sejam levados para a UPA 24 horas neste momento, em casos mais graves ou urgentes, devido a superlotação no Hospital Centenário. Demais casos, orientamos que a população procure as Unidades Básicas de Saúde para os casos que não sejam urgentes.”


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