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Verão

Especial

A vitória é que define

"Realmente o Inter fica mais tempo com a bola e propõe mais o jogo do que o seu adversário. Mas o time colorado finaliza muito pouco."

No Gre-Nal, além do gol de Dourado, na bola parada, existem apenas mais duas finalizações no gol | Foto: Guilherme Testa

Não existem explicações suficientes em futebol que possam estancar um momento de crise. Isso somente é possível com resultados de campo, e entenda-se isso não apenas como o placar final do jogo, e sim levando-se em conta o desempenho do trabalho, mesmo quando o resultado daquela partida não seja o desejado.

Eduardo Coudet não chegou nem mesmo à final do Gauchão e o time estava totalmente em descrédito antes de começar o Campeonato Brasileiro. Com a melhora dentro de campo e a liderança da competição, a crise foi embora, só voltou ao clube quando a política invadiu o futebol por conta de uma eleição fora de hora.

A diretoria do Inter anunciou a sua intenção de formar um time ofensivo, que não jogasse de forma reativa, mas sim propositiva. Isto foi feito apenas no quesito da iniciativa e da posse de bola. Realmente o Inter fica mais tempo com a bola e propõe mais o jogo do que o seu adversário. A questão é que o mais importante de tudo isso, que é a ideia original de montar um time ofensivo, ainda não se materializou. O time colorado finaliza muito pouco. No Gre-Nal, além do gol de Dourado, na bola parada, existem apenas mais duas finalizações no gol, ambas de fora da área, com Rodinei e Palacios. E o pior, se mostra frágil defensivamente.

Debater estes fatos e questionar os resultados atingidos até agora não significa estar afirmando que a solução para resolver os problemas seja a troca de treinador, mas é absolutamente natural que sejam feitas avaliações, comparações com outros momentos, correções de rumo, pensando sempre em evoluir e não agravar a crise.

Ignorar os fatos e achar que uma ideia se afirma sem estar em sintonia com os acontecimentos dentro de campo, está mais perto da teimosia do que da convicção.


Rafinha

O maior exemplo de que os resultados de campo apagam os erros é a forma como Rafinha está sendo destacado pela mídia após o título do Gauchão. O experiente lateral teve uma atitude juvenil, foi expulso no primeiro tempo do Gre-Nal, mas como o Grêmio saiu vencedor, o fato foi ignorado e o que está sendo exaltado é a sua “liderança”, não por atitudes dentro de campo, mas pelo protagonismo na hora da comemoração.

O dilema dos japoneses

Segundo estudos do Nomura Research Institute, um cancelamento da Olimpíada de Tóquio resultaria em um prejuízo de R$ 87,7 bilhões para o Japão. A questão é que a realização dos jogos poderá se tornar num enorme disseminador de Covid-19 e isto acontecendo, além das mortes, o prejuízo econômico seria muito maior. O primeiro estado de emergência que vigorou no país entre janeiro e março determinou um prejuízo calculado em R$ 300 bilhões.

Nando Gross