Nos derradeiros oito episódios, como a maioria dos fãs da série já sabem, Robin Wright não terá a seu lado o ator e produtor executivo da série, Kevin Spacey. Em outubro de 2017, veio à tona a denúncia de assédio sexual feita pelo ator Anthony Rapp (da série de TV "Star Trek" - versão de 2017), que disse ter sido molestado em uma festa, em 1986, por Spacey, quando tinha 14 anos. Por conta do escândalo, que deflagrou outras acusações contra Spacey, a Netflix rompeu o contrato com o alter ego de Frank Underwood, que será literalmente enterrado na volta de "House of Cards".
Em julho deste ano, Robin falou pela primeira vez sobre o episódio que afastou seu colega do elenco e da produção do programa. "Fiquei surpresa, claro (com as acusações de assédio sexual contra Kevin Spacey). E triste. Mas conseguimos terminar a série como havíamos planejado", disse a atriz em entrevista ao "Today Show", da emissora americana NBC. "Eu não conhecia o homem (Spacey), mas o incrível artista que ele é. Nosso contato acontecia durante o 'ação' e o 'corta' das cenas. Éramos colegas de trabalho e mantínhamos uma relação profissional respeitosa", completou Robin.
Sem Frank para lhe fazer o devido contraponto, na sexta temporada Claire enfrentará o antagonismo dos ardilosos Annette e Bill Shepherd, os irmãos herdeiros de um conglomerado industrial - vividos por Diane Lane ("Sob o Sol da Toscana", de 2003) e Greg Kinnear ("Pequena Miss Sunshine", de 2006) - que têm muita influência nos bastidores do poder. A nova presidenta dos EUA terá de usar toda a sua habilidade diplomática para lidar com os dois e com o filho de Annette, Duncan (Cody Fern, de "O Assassinato de Gianni Versace", de 2018), um jovem ambicioso e com aspirações políticas.
AE