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Especial

A aproximação do cinema com a academia no Instituto Goethe

Sociólogo e professor universitário Hermílio Santos mostra “Espaço de Fronteiras” e “Desafios do Brasil Contemporâneo”, no local

Cena de ‘Espaços de Fronteiras’, que será exibido hoje com debate | Foto: Hermilio Santos / Divulgação / CP

Propagar o conhecimento oriundo de pesquisas no ambiente acadêmico é o mote do professor da PUCRS, Hermílio Santos, autor de filmes de cunho social, que suscitam a reflexão, narrados pelas pessoas envolvidas em cada tema. O sociólogo exibe hoje, “Espaços de Fronteiras” e amanhã, “Desafios do Brasil Contemporâneo”, às 19h30min, no Instituto Goethe (24 de outubro, 112), em sessões comentadas, com entrada gratuita. 

“Espaços de Fronteira” surgiu a partir do estudo “A Construção social de zonas de fronteira”, com a perspectiva de diferentes tipos de atores que atuam no cotidiano. São profissionais dedicados ao controle na área, como policiais federais, militares, servidores da Receita Federal, entre outros. Tem ainda os que transportaram produtos ilícitos e se encontram presos, produtores rurais e populações indígenas que ocupavam estes locais antes de iniciado o processo de colonização do território brasileiro por portugueses. O documentário traz essas diferentes perspectivas, a partir da fala dos representantes de cada um desses tipos, abordados em três fronts brasileiros: ao sul (Argentina e Uruguai), na região de Uruguaiana; no centro-oeste (Bolívia e Paraguai), na região de Corumbá e ao norte (Bolívia e Peru), na região de Brasileia e Assis Brasil, no Acre, que serviu de porta de entrada de imigrantes do Haiti e de vários países africanos na última década.

Em “Desafios do Brasil contemporâneo” estão expostas as mazelas dos brasileiros e como eles próprios se organizam em busca de soluções. A produção foi gravada no Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro; na cidade de Brasília e em duas organizações gaúchas: a União de Vilas da Grande Cruzeiro, na Zona Sul de Porto Alegre e Ocupação Mulheres Mirabal, na Zona Norte. O filme aborda temas como meio ambiente, povos indígenas, sociedade civil nas periferias, desafios da mulher no mercado de trabalho, reinvenção do brasileiro para superar a pandemia e solidariedade comunitária em tempos de crise.

Correio do Povo