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Angelina Jolie doa 45 mil dólares para construção de escola

Fundo foi criado em nome de adolescente paquistanesa que sofreu tentativa de homicídio de talibãs

Jovem paquistanesa financiará escola com ajuda de Angelina Jolie | Foto: Daniel Zuchnik / AFP / CP
A adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, que sobreviveu a uma tentativa dos talibãs para assassiná-la por sua defesa à educação feminina, anunciou nessa quinta-feira a primeira doação do fundo criado em seu nome para um projeto no Paquistão, com ajuda da atriz Angelina Jolie.

A doação de 45 mil dólares, anunciada na noite de ontem em uma mensagem de vídeo enviada da Inglaterra à conferência Mulheres no Mundo em Nova Iorque, servirá para enviar à escola com 40 meninas de cinco a 12 anos no vale do Swat, a região natal de Malala, no Noroeste do Paquistão, segundo um comunicado da Vital Voices, a ONG que abriga o fundo.

"Anunciar a primeira subvenção do Fundo Malala é o momento mais feliz da minha vida", disse em sua mensagem a jovem de 15 anos, que vive agora em Birmingham (Inglaterra), onde foi tratada após o atentado de 9 de outubro. "Convido a todos a apoiarem o Fundo Malala para que possamos passar da educação de 40 meninas à de 40 milhões de meninas", acrescentou.

Projeto em local desconhecido

A soma foi arrecadada com a ajuda da Fundação Mulheres no Mundo e da Vital Voices, que informou que, por razões de segurança, não iria revelar a região onde o projeto será levado adiante nem o nome da organização responsável. Angelina Jolie, embaixadora da boa-vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), se comprometeu recentemente a doar 200 mil dólares, anunciou em Nova Iorque.

Angelina aproveitou a ocasião para homenagear Malala. "Isto é o que conseguiram", afirmou a atriz americana. "Dispararam à queima-roupa na cabeça e a tornaram mais forte. A tentativa brutal de silenciar sua voz a tornou mais forte", completou.

Malala, que foi submetida em fevereiro a duas operações de reconstrução craniana, voltou em março à escola em sua nova cidade, de onde continua sua luta. A adolescente, cuja primeira autobiografia, "Eu sou Malala", será publicada neste ano, também é uma das candidatas ao prêmio Nobel da Paz 2013.

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AFP