person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Angelina Jolie trabalhará com Otan contra violência sexual

Atriz denuncia "o estupro usado como uma arma de guerra" nos conflitos

Angelina Jolie trabalhará com Otan contra violência sexual | Foto: Neilson Barnard / NBCUniversal / Divulgação / CP
Angelina Jolie irá colaborar "nos próximos meses e anos" com a Otan para intensificar a luta contra a violência sexual nos conflitos, anunciou nesta quarta-feira na sede da Aliança Atlântica em Bruxelas. "Este esforço deve contribuir com resultados concretos que marcarão uma verdadeira diferença sobre o terreno, nas zonas afetadas pelos conflitos, e permitir uma mudança de atitude em relação às mulheres no mundo", destacou Jolie em uma coletiva de imprensa.

A atriz e embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) denunciou a violência sexual e "o estupro usado como uma arma de guerra" nos conflitos. "Usa-se como uma ferramenta de controle político, de terrorismo e de limpeza étnica. É uma causa importante na criação de fluxos de refugiados", afirmou.

Nos locais onde é praticado "é mais difícil e mais custoso alcançar a paz", recordou. "A violência sexual é uma tática de guerra (empregada) contra as mulheres e as jovens, mas também contra homens e meninos. A Otan já faz muito para enfrentar este problema, mas pode-se fazer mais", comentou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg.

A Aliança Atlântica, que agrupa 29 países ocidentais, já forma suas tropas em matéria de violência sexual antes de mobilizá-las, e envia especialistas na questão junto com os comandantes de suas missões, como no Afeganistão ou no Iraque, explicou. A Otan também está envolvida no treinamento e na formação militar de muitos países sócios no mundo. "Vamos ver como reforçar nossas formações sobre a maneira de combater a violência sexual", indicou Stoltenberg.

AFP