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Verão

Especial

“Antígona” de Antunes Filho é tema de ciclo de debates on-line

CPT-Sesc promove evento com os atores Arieta Corrêa e Rodrigo Freganan e o autor e diretor César Batista, que atuaram na peça montada em 2005

Espetáculo fecha a trilogia do encenador para tragédias gregas | Foto: Arieta Corrêa (acervo Pessoal), César Baptista (foto de Felipe Souza) e Rodrigo Fregnan. (foto de Carlos Sales)

O Centro de Pesquisa Teatral (CPT) Sesc promove hoje, círculo de debates on-line sobre “Antígona”, com os atores  Arieta Corrêa e Rodrigo Fregnan e o diretor e roteirista César Batista , que participaram da peça dirigida por Antunes Filho em 2005. Mediado por Emerson Danesi, o evento com tradução em Libras será transmitido às 18h no canal do Youtube CPT_Sesc, dentro do eixo Memória, Acervo e Pesquisa. .
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“Antígona” é uma adaptação do texto homônimo de Sófocles de 442 A.C. e junta-se a “Fragmentos Troianos” (1999), “Medéia“ (2000) e “Medéia 2“ (2001), cujos temas abordam a liberdade e como ela se relaciona com o instinto de sobrevivência, fechando a trilogia de Antunes para tragédias gregas. Antígona enfrenta a ira do rei Creonte para conseguir dar um enterro ao irmão Polinices, na trama em que foram acrescidos outros personagens da mitologia, que surgiam das gavetas, com nichos e portas criados no cenário de J.C. Serroni, que sugeria um cemitério vertical. Dentre essas figuras, estavam Baco e suas fiéis bacantes – que cumpriam a função de coro. Os ritos dionisíacos traziam a ideia de morte e renascimento, do mítico, do religar-se com o ancestral. 
 
Com o espetáculo, o grupo reconfigurou os preceitos do gênero trágico a partir de recursos contemporâneos e trouxe para a cena o “metateatro” (teatro dentro do teatro), o expressivo trabalho vocal e corporal dos atores e atrizes, o mergulho do universo feminino e a abordagem de questões contemporâneas por meio de textos clássicos, que marcou o “método” desenvolvido por Antunes Filho.  

 

Correio do Povo