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Após fechar Queermuseu, Santander se compromete a organizar duas mostras sobre diversidade

Instituição fica sujeita a multa de R$ 800 mil em caso de descumprimento

Após fechar Queermuseu, Santander se compromete a organizar duas mostras sobre diversidade | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória
O Santander Cultural e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul firmaram um compromisso para que, em até um ano e meio, sejam realizadas duas novas exposições enfatizando temas relacionados a diferença e a diversidade, na ótica dos Direitos Humanos e na cidade de Porto Alegre. O termo busca concluir a polêmica relacionada ao encerramento, um mês antes do previsto, da mostra Queermuseu, em 2017, após uma série de movimentos conservadores acusarem parte das obras de ofensa a símbolos religiosos e estímulo à pedofilia e à zoofilia.

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do MPF entendeu que houve lesão à liberdade de expressão artística em decorrência do encerramento antecipado da exposição, que trazia obras de Lygia Clark e Antônio Volpi, entre outros artistas. De acordo com o Ministério Público Federal, não foram comprovadas as acusações contra as obras da Queermuseu.

A partir do termo assinado com o MPF, o Santander Cultural se compromete a patrocinar duas exposições sobre diferença e diversidade, cujas durações devem ser de pelo menos dois meses, cada. Caso não cumpra a decisão judicial, a instituição fica sujeita a multa de R$ 800 mil.

Conforme o Santander Cultural, ainda não há datas específicas para a realização das exposições. Também não foram definidos nomes de artistas e curadores. A expectativa é de realização de pelo menos uma mostra relacionada à diversidade ainda em 2018.

Samantha Klein/Rádio Guaíba