O seu livro é um “convite aos leitores para uma viagem, na qual as paisagens que lhe são oferecidas têm a função de solicitar-lhes uma atenção especial: aguçar os olhos da mente e da imaginação para que possam ver o que importa ver”, diz Trevisan no prefácio.
Com mais de 290 páginas, a publicação nasceu do desejo do autor de compreender a formação na Europa. “Quis entender como se aglutinaram na sua evolução seus fundamentos, de como, entre tantos elementos que intervieram no seu percurso de quase mil anos, se criou uma sintaxe, um construção ordenadora, que os ilumina, mas que, até, lhes confere dimensão estética.”
Em nove capítulos, Trevisan faz uma síntese sobre a Idade Média acompanhada de reflexões. Ele aborda o legado religioso, cultural e tecnológico à civilização ocidental. Segundo o escritor, todo leigo que deseja conhecer o legado genérico da Idade Média enfrenta uma bibliografia interminável. Para ele, é recomendável que de tempos em tempos alguém tome para si a tarefa de extrair de obras especializadas um sólida síntese, como considerações provocativas.
Correio do Povo