person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Arte e política são destaque na abertura do Festival de Cartagena deste ano

Entre vaias e aplausos, largada para a 59ª edição do evento colombiano teve discursos fortes

Vice-presidente da Colômbia, Marta Lucia Ramírez, discursou durante abertura do festival | Foto: Marcos Santuario

O clima de cinema já invadiu a dias o Caribe Colombiano. Mas a abertura oficial do 59° Festival Internacional de Cinema de Cartagena (Ficci) exibiu na noite dessa quarta-feira, na exuberante cidade litorânea, o filme “Niña Errante”, dirigido por Rubén Mendoza. O Centro de Convenções Júlio César Turbay Atala, com seus cerca de 1,5 mil lugares lotados, presenciou discursos fortes, da vice-presidente da república da Colômbia, Marta Lucia Ramírez, e do próprio Mendoza, antes de exibir seu filme. Entre vaias e aplausos, convidados de várias partes do mundo, que acompanham a movimentação da indústria cinematográfica até a próxima segunda-feira, se dividiram sobre os posicionamentos defendidos no palco, a favor e contra as políticas governamentais colombianas.

Nesta quinta-feira, o diretor Ethan Cohen, presente em Cartagena, se encontra com convidados e imprensa mundial, recebe homenagem especial do Ficci e acompanha a exibição de seu filme “Fargo”, em uma das sedes do evento. Outros homenageados especiais do Ficci neste ano são o ator norte americano Michael Shannon e o diretor colombiano Victor Gaviria. 

A edição deste ano do Ficci, segundo seus organizadores, celebra a década de riscos e apresenta um conceito horizontal, sem premiações. Inaugura também a curadoria de Felipe Argure e João Carvajal, que, para a diretora geral do evento, Lina Rodríguez, apostam em um cinema “transformador e transcendente”. 

Foram mais de 3 mil filmes avaliados para compor as mostras do Ficci 2019, compostas por cerca de 200 títulos. Entre elas, obras inéditas e outras já vistas em outros momentos. Segundo Argure, a Colômbia tem hoje mais de 70 festivais, e o país produz cerca de 50 longas-metragens por ano.

Marcos Santuario