Os conjuntos Alma Gaudéria e Status e os cantores Marco Araújo, Adriano Priori, Loma, Fátima Gimenez e Daniel Torres participaram do espetáculo. A festa contou ainda com os grupos de dança La Marrupeña, da Argentina, Danzare, do Chile, e Andança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Eles realizaram o trajeto da Praça da Alfândega até o Glênio Peres onde apresentaram danças típicas das suas regiões.
O diretor técnico da Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF), Cláudio Knierim, destacou o modernista Mario de Andrade para justificar a importância do folclore. “Logo após o surgimento do Ministério da Cultura, em 1938, ele realizou inúmeras missões de pesquisa pelo interior do Brasil, coletando e registrando as manifestações folclóricas que estavam distantes dos centros urbanos, como o Coco, Tambor de Mina, Reisados, entre outros”, comentou.
Segundo Knierim, uma equipe da FIGTF, seguindo o exemplo do modernista que valorizava a cultura regional, foi a Encruzilhada do Sul registrar a festa do Boi Bumbá, a única que ainda acontece no Rio Grande do Sul. “A missão ao município está de acordo com os objetivos da instituição, que é retomar a pesquisa do folclore e da cultura popular no Rio Grande do Sul”, acrescentou. A homenagem ao Dia Internacional do Folclore no Centro de Porto Alegre foi organizada pela FIGTF e pela Associação dos Amigos da Figtf (AATF).
Os grupos de dança que se apresentaram no Largo Glênio Peres participam do 4º Festival Internacional do Folclore, realizado na Capital até o dia 26 de agosto. Os conjuntos de folclore participam de oficinas de música e dança em escolas municipais e de apresentações no Teatro Renascença e na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. No domingo, acontece o encerramento do festival com uma apresentação no Parque da Redenção.
Correio do Povo