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Verão

Especial

As últimas três noites com o Skank

Banda com mais de três décadas de carreira faz shows derradeiros em Porto Alegre

Banda Skank se apresenta de sexta a domingo no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre | Foto: Weber Pádua / Divulgação / CP

Em abril, o sentimento de catarse e de saudade já foi muito grande para as 4 mil pessoas que lotaram o Auditório Araújo Vianna em duas noites. Pouco mais de sete meses depois, a sensação é de que agora será a última vez que o público gaúcho verá shows do Skank. Com mais de 30 anos de uma carreira bem-sucedida e incontáveis hits, a banda mineira realiza os últimos três shows da “Turnê da Despedida”, que vem celebrando a história da banda antes de sua separação por tempo indeterminado.

As apresentações acontecem hoje e sábado, às 21h, e domingo, às 20h, no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685). Ingressos no Sympla (sympla.com.br). O desafio para Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria), é encaixar em um mesmo roteiro tudo o que eles já deixaram gravado no coração do público desde o comecinho dos anos 1990, em duas horas de show. 

Neste tempo todo, foram nove álbuns de estúdio, alguns deles presença obrigatória em listas de melhores de todos os tempos do pop rock nacional e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos; três ao vivo, cerca de 40 hit singles, 29 entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil, 25 em trilhas de novela, dois megahits que marcaram fases distintas e bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004) e um sem-número de favoritas do fãs. “Algo Parecido”, o single inédito de 2018, passou dos 30 milhões de plays em pouco mais de um ano. A nova faixa “Simplesmente”, sentimental balada folk compõe este panorama do show que tem ainda “Dois Rios”, “Pacato Cidadão”, “Vou Deixar”, “Tanto”, “Jackie Tequila” e “Resposta”. 

“É um longo filme que se passa na nossa cabeça. Ultrapassamos todas as possibilidades que nós imaginávamos quando começamos a banda de forma independente. É um ciclo vencedor e a gente tem que comemorar com as pessoas que compartilharam o nosso sonho e para as quais as nossas músicas têm um significado especial”, afirma o tecladista Henrique Portugal. 

A separação do Skank é uma espécie de ponto final numa carreira iniciada na curva entre a moda do rock nacional oitentista e a década de 90, com ritmo e misturas. “A gente sempre tocou muito no RS, bastante em Porto Alegre. O gaúcho gosta muito de música. Tem raízes culturais muito fortes. A gente conhece muito músico gaúcho. Vocês têm uma relação de amor com a música, muito músico bom, com muita personalidade, independente do instrumento. Eu e o Haroldo já produzimos disco do Acústicos & Valvulados, eu já gravei em disco do TNT, já conversei com o Thedy Corrêa do Nenhum de Nós. O Skank já fez música com o Lucas, da Fresno. A gente vê muita semelhança do gaúcho com o mineiro por não pertencermos ao centro do país”.

Sobre 2023, Henrique Portugal destaca que lançou single com Marcos Valle (“Laiaraiá”) e deve fechar um EP. Além disso, investirá no lançamento da sua big band, com shows pelo país e inclusive por Porto Alegre. Gosto muito de música, um disco que destaco é “At the Sands”, com a Orquestra do Count Basie regida pelo Quincy Jones. A minha música começou antes do Skank e continuará depois do Skank”, declara o pianista e tecladista que tem César Camargo Mariano como o grande ídolo no instrumento.

Luiz Gonzaga Lopes