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Verão

Especial

"As pessoas se identificam com o sertanejo", dizem Chitãozinho & Xororó

Dupla sertaneja se apresenta nesta sexta e sábado, às 21h, no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre

Chitãozinho & Xororó: "O sofrimento sempre fez bastante parte da vida do sertaneja" | Foto: Marcos Hermes / Divulgação / CP

Os reis do sertanejo e uma das duplas mais aclamadas do país desembarcam no Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685) com duas noites da turnê mundial em comemoração ao meio século de história, “50 Anos - Por Todos os Tempos”. Os shows acontecerão nesta sexta-feira e sábado, dias 5 e 6 de agosto, às 21h. Os ingressos estão à venda na plataforma Sympla e só há lugares para a Pista Lateral em pé.

Reis da música sertaneja, os irmãos atingiram a marca de 40 milhões de discos vendidos, 39 álbuns inéditos, dez DVDs, cinco prêmios Grammy, centenas de discos de ouro, platina e diamante, programas de televisão e uma homenagem da X-9 Paulistana que contou sua história. A dupla gravou o primeiro disco, “Galopeira”, em 1970, mas o sucesso veio oito anos depois com “60 Dias Apaixonados”, que deu o primeiro disco de ouro. O reconhecimento do grande público veio em 1982 com a música “Fio de Cabelo”, que vendeu mais de 1,5 milhão de cópias. Ao longo da carreira, criaram clássicos como “Se Deus Me Ouvisse”, “Fogão de Lenha”, “No Rancho Fundo”, “Brincar de Ser Feliz”, “Página de Amigos” e “Alô”, entre outros. Em 2022, os artistas iniciam as comemorações dos 50 anos de carreira, com uma turnê inédita e mundial, além de uma série de projetos que incluem livros, gibi e um quadro especial. Confira entrevista com a dupla no Correio do Povo:  CORREIO DO POVO: A música sertaneja passou por muitas transformações nas últimas cinco décadas. Vocês poderiam dizer por que o público de CH&X continua cada vez mais fiel e crescente. Por que vocês são considerados os reis do sertanejo?

CORREIO DO POVO: A música popular brasileira tem uma história tão linda que se consolidou como algo tão sólido e profundo em suas raízes na segunda metade do século 20. Qual que vocês acham que é a contribuição de Chitãozinho & Xororó para esta história que tem Bossa Nova, Tropicália, Jovem Guarda, etc.?

CHX: Sempre acreditamos que o sertanejo tinha muito potencial de crescimento e queríamos fazer parte desta história. Trouxemos alguns instrumentos novos para a música sertaneja, como a guitarra e percebemos uma receptividade boa dos fãs nos shows. 

CORREIO DO POVO: São tantas as músicas de vocês que vêm à cabeça do público com a simples menção do nome da dupla. Evidências, Nuvem de Lágrimas, Sinônimos, Fio de Cabelo por aí vai. O que vocês sentem quando pensam na importância da dupla para a formação de pelo menos duas ou três gerações de fãs?

CORREIO DO POVO: A nova geração de cantores, compositores e instrumentistas sertanejos. O que vocês acham das duplas e dos grandes compositores, inclusive com uma perda, a de Marília Mendonça, e também dos temas que tratam, parece que a geração atual mais fala do sofrer do que do amar, mas quero saber de vocês?

 

Luiz Gonzaga Lopes