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Verão

Especial

Ativista Chinês Ai Weiwei é o convidado do Fronteiras do Pensamento desta segunda-feira

Projeto recente do artista aborda a crise de refugiados em 23 países, tema de seu filme "Human Flow"

Salão de Atos da Ufrgs recebe o artista chinês Ai Weiwei, ativista pela livre expressão | Foto: European Pressphoto Agency / Divulgação / CP
O artista plástico, designer e cineasta chinês Ai Weiwei é o palestrante desta segunda-feira no encontro do Fronteiras do Pensamento. Ele será entrevistado pelo curador brasileiro Marcello Dantas no sexto evento da temporada 2018, a partir das 19h45min, no Salão de Atos da Ufrgs (av. Paulo Gama, 110). Weiwei é um dos artistas-ativistas mais destacados da atualidade. Desde a década de 1970, quando se tornou possível defender a liberdade de expressão na China, ele manifesta o ativismo em suas obras. É filho do poeta chinês Ai Qing, um dos primeiros intelectuais a serem politicamente cerceados. Com os amigos do pai aprendeu as habilidades básicas de desenho e estudou cinema na Academia de Cinema de Pequim.

Integrante da primeira geração de chineses que estudou fora do país, em 1981 se mudou para os EUA, onde permaneceu até 1993, voltando para a China por conta da saúde debilitada do pai. Ao longo da carreira, sua postura sempre foi irreverente, como em “Dropping a han Dynasty urn”, na qual ele fotografou-se quebrando um vaso de dois mil anos, ou “Sunflower Seeds”, quando cobriu o chão de uma sala da galeria Tate, em Londres, com sementes de girassol falsas feitas a mão por trabalhadores chineses.

Em 2011, foi preso no Aeroporto de Pequim sob acusações de “evasão fiscal”. Teve seu estúdio invadido por policiais, passou 81 dias desaparecido, mesmo sob intensos protestos em seu país e no exterior. Embora tenha sido solto no ano seguinte, permaneceu em prisão domiciliar até 2015. Em agosto deste ano, denunciou nas redes sociais que seu estúdio em Pequim foi destruído. O artista entende que seu trabalho é dar voz aos que não têm como falar.

Correio do Povo