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Verão

Especial

Ator revisita a relação com seu avô em espetáculo

“Um Avô Que Era Sonho” faz suas últimas apresentações neste fim de semana

Abordar a ancestralidade e a forma como nos relacionamos com os mais velhos é um dos motes do projeto de Pedro Barroso | Foto: Carolina Viana

Em suas apresentações neste final de semana, às 18h, pelo YouTube, “Um Avô Que Era Sonho”, de Pedro Barroso, acompanha um encontro imaginário entre o ator Pedro Barroso e o seu avô Nathanael, com quem teve uma convivência intensa até os 15 anos de idade. O artista resgata a memória afetiva do relacionamento com o avô, utilizando elementos teatrais e cinematográficos não-tradicionais para trazer à tona uma questão: o que você faria se pudesse rever uma pessoa especial em sua vida que já morreu? 

A peça foi criada para ser encenada em praça pública, na cidade mineira de Descoberto, com pouco mais de cinco mil habitantes, terra natal do avô do artista - e onde atualmente ele desenvolve uma série de atividades culturais. Com a pandemia, ganhou ares digitais e adaptações, através de parceria com o Pandêmica Coletivo. “A minha relação com o meu avô era de muito amor e encanto. Ele era um personagem interessantíssimo, sempre muito cômico... um sacana mesmo. Além disso, era um contador de histórias nato. Em cena, me divido entre narrações e performances para resgatar essas memórias e essa amizade”, conta. Nas sessões pelo Zoom no ano passado, feitas de forma independente, o ator recebeu relatos de pessoas que se estimularam a saber mais sobre suas origens. “E este é justamente um dos pontos do projeto: abordar a questão da ancestralidade, da relação com os mais velhos”, afirma.

Estudante do quinto período da faculdade de direção teatral da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o artista carioca de 25 anos atua com Palhaçaria em performances ao ar livre e eventos. Ele é, também, integrante da coordenação da Escola de Teatro Popular, um espaço de formação e multiplicação de Teatro do Oprimido aberto para os movimentos sociais no Rio de Janeiro.


 

 

CORREIO DO POVO