A banda punk gaúcha Pupilas Dilatas faz uma série de shows com a minitour chamada “Cruzando As Fronteiras do Rock”, sendo a primeira parada em Pelotas, nesta quinta-feira, no Galpão Satolep (Rua José do Patrocínio, 8), às 21h. Serão ouvidas “Maníaco Depressivo”, “Porões & Garagens”, “Psicose” e “Militar Não!”, além de versões para clássicos do punk rock mundial. A noite contará com apresentações das bandas Glory Hole, DDT e Marinas Found.
No Uruguai, na sexta-feira, precisamente em Montevidéu, o palco será o Tundra Bar (Calle Durazno, 902) e, no sábado, o show acontece no Rock Es La Cultura (Calle Soriano, 952). O encerramento da minitour será, na segunda, dia 24, no Camarim Arte & Cultura (Rua Itaqui, 341), em Cassino.
O giro é resultado do trabalho de intercâmbio que a banda vem promovendo há dois anos, com a Subrock Producciones e as bandas de rock uruguaio Errantes e El Umbral, que inclusive já se apresentou em Porto Alegre, Sapucaia e Butiá no ano passado. Também trabalhando junto com a Pupilas Dilatadas estão o Estúdio Bokada de Pelotas, que organiza o evento mensal Bokada Sessions.
Com 36 anos de estrada e formada por Felipe Messa (guitarra e vocal), Rogério Bittencourt (bateria e vocal) e Veri D'Avila (baixo e vocal), a Pupilas é uma banda que faz parte da história do rock gaúcho. Suas influências passam pelo The Sex Pistols, Ramones e The Clash, Velvet Underground e MC5.
Contabiliza inúmeros shows e participações em festivais pelo Brasil, além de ter lançado cinco discos: “Planeta Estranho” (2004), “Virose De Rock” (2006), “Antes Nunca do Que Tarde” (2008), Era Moderna (2010) e “Mundo Kaos”(2014).
O último trabalho de 2018, “Sobrevivo na Cidade”, conta com seis músicas. A banda ficou conhecida pelas letras contra o sistema e a ordem estabelecida pós-ditadura. Entre 1995 e 2002, retomou suas atividades com influências de rock'a'billy e surf music, participando de festivais.
Correio do Povo