Esta Bienal propõe um encontro entre arte e natureza. Nesse sentido, há várias obras que abrangem aproximações entre arte e ciência, por ambas incentivarem a investigação. Dentro das reflexões da curadoria, estão perguntas sobre como perturbações atmosféricas impelem deslocamentos sociais e avanços tecnológicos. Entre as novidades desta bienal está a inclusão do nome da cidade ao do evento. “O nome da Bienal sempre foi muito questionado. E as bienais costumam ter o nome da sua cidade. Por isso estamos fazendo esta experiência de incluir Porto Alegre ao nome da Bienal', explica a presidente do evento, Patricia Fossati Druck. O fato de ser “do Mercosul” serviu como um ponto de partida para olhar para a arte da América do Sul, mas não se restringiu a ela, conforme explica a curadora-geral, Sofía Hernández Chong Cuy.
Uma das obras mais aguardadas pelo meio artístico é a escultura monumental de Tony Smith, “Caverna de Morcego” (EUA, 1971), formada por triângulos de papelão, que está no Margs. “Esta obra pode ser considerada histórica e ao mesmo tempo inédita, porque é a primeira vez que é montada como o artista a idealizou”, explica Mônica Hoff, da equipe curatorial.
Adriana Androvandi / Correio do Povo